Muito se tem falado nos últimos ano sobre o glúten! Mas afinal, ele é amigo ou é vilão?
Onde o podemos encontrar?
Encontra-se presente no trigo, centeio e cevada.
A aveia na sua essência é isenta de glúten, no entanto na Europa ela é cultivada junto aos campos de trigo e ocorre contaminação cruzada. Contudo também poderá recorrer à aveia isenta de glúten.
“Embora existam poucos estudos sobre possíveis ligações entre a doença celíaca e endometriose, alguns relatos de mulheres com doença celíaca, indicam que a endometriose pode ser mais comum nelas que na população em geral. Outros estudos demonstram que a doença celíaca é 4 vezes mais comum em mulheres com endometriose.” – IPGO – Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia
Sintomas como: diarreia, perda de peso, dor abdominal, gases, perda de apetite, entre outros, comuns em doentes celíacos e em algumas portadoras de endometriose, mostram que uma dieta pobre em glúten pode melhorar estes sintomas.
- Alimentos isentos de glúten:
- Batata, arroz, amaranto, quinoa, milho, mandioca, tapioca, trigo-sarraceno, alfarroba, araruta, sorgo;
- Mel, melaço, compotas caseiras;
- Carne, pescado e ovos;
- Hortofrutícolas;
- Leguminosas, frutos oleoginosos e sementes;
- Lacticínios;
- Azeite e gorduras vegetais;
- Sal, especiarias e ervas aromáticas;
- Água, chás, infusões e café;
- Fermento biológico.
Cada paciente é única e é de extrema importância que seja feita uma consulta de nutrição para compreender que alimentos são necessários retirar numa primeira fase da . Muitas vezes é importante manter pequenas doses de glúten na dieta, sob pena de, com a sua total ausência, se provocarem intolerâncias maiores. Noutros casos, quando a paciente apresenta mesmo intolerância grave ao glúten a melhor opção poderá mesmo passar pela sua exclusão!
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Texto: Dra. Ana Parreira – Nutricionista C.P. – 1506N
Revisão: Susana Fonseca